sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Reportagem Esclarecedora





Essa reportagem pode-se dizer que é a mais próxima de apresentar parte da história real dessa religião, pelo menos aqui no Brasil, mesmo assim devemos levar em consideração que em alguns momentos, mesmo que esses sejam poucos e pequenos, os repórteres foram levados a dizerem ou mostrarem algumas coisas mais próximas de sua cultura do que da real verdade. Mas a verdade é que mesmo com alguns pequenos problemas, a reportagem foi realmente muito boa!!!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Batismo pelos mortos (Batismo Vicário)


A doutrina mórmon ensina que o batismo é uma ordenança necessária para a volta ao Pai Celestial. Não só a ordenança precisa ser realizada, mas precisa ser feita da maneira correta e com a autoridade do sacerdócio de Cristo.
"Visto que nem todos na Terra têm a oportunidade de aceitar o evangelho durante a mortalidade, o Senhor autorizou batismos realizados vicariamente pelos mortos. Desse modo, aqueles que aceitam o evangelho no mundo espiritual, podem qualicar-se para a entrada no Reino de Deus" (Ver o Guia para as Escrituras). Algo que deve estar plenamente claro sobre batismo pelos mortos é que quando um batismo é realizado por uma pessoa, ela tem a a opção de aceitá-lo ou rejeitá-lo. Não há nada na doutrina mórmon afirmando que a pessoa batizada vicariamente deva necessariamente aceitar tal ordenança. No entanto, a realização do batísmo vicário dá ao menos a condição da pessoa fazer uma escolha.
Os batismos pelos mortos podem somente ser realizados em templos. O Apóstolo Mark explicou este requisito:
Sempre o centro de interesse é a fonte batismal. Em cada um dos templos a pia batismal é sustentada por doze bois de pedra ou bronze seguindo, desta maneira, como em outros detalhes, o padrão orientado por Joseph Smith quando ele instituiu a construção de templos sob a direção do Senhor. Por que há uma fonte batismal no templo? Por acaso as pessoas não podem ser batizadas em outro lugar? Os vivos, sim. Porém, a fonte no templo é para batismos vicários a favor dos mortos. (Mark E. Petersen, "Por que nós construímos templos", Tambuli, out. 1980, 34)
O Batismo pelos Mortos é uma ordenança que tem sido realizada ao longo da história da Igreja de Cristo. Em I Coríntios 15:29 diz:
Doutra maneira, que farão o que se batizam pelos mortos, se absolutamente os mortos não ressuscitam? Por que se batizam eles então pelos mortos?
Esta declaração ensina muito em apenas duas frases. Um Deus justo e verdadeiro não puniria os milhões de pessoas que já viveram na Terra e que nunca tiveram a oportunidade de aprender a respeito do evangelho e do batismo. "O próprio Salvador declarou que Ele é Deus tanto de vivos quanto de mortos, "porque para Ele vivem todos" (Lucas 20:38), mostrando que Ele considera todos na mesma luz. O batismo pelos mortos dá àqueles que teriam aceito a Cristo e Sua Igreja a oportunidade de fazê-lo após a morte. O Elder Mark E. Petersen continuou a explicar este fato:
As pessoas que morrem sem que o Evangelho lhes tenha sido ensinado podem ainda ser salvos na presença de Deus. Isso está claro nas escrituras.Mas como? Essa é a questão. Jesus pregou aos mortos. O apóstolo Pedro ensinou isso em seus dias,dizendo que depois da morte do Salvador, e enquando Seu corpo jazia na tumba, o Senhor, em espírito, esteve entre os mortos e lá pregou aos espíritos das pessoas que previamente tinham vivido na Terra (I Pedro 3:18-20). Então Ele nos dá a razão para tal pregação: "Porque por isto foi pregado o evangelho também aos mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem segundo Deus em espírito (I Pedro 4:6)
Algumas pessoas insistem em afirmar que na escritura de I Corintios 15:29, Paulo se referia a outros, e que de maneira nenhuma aceitava tal prática, mas como pode tal argumento relativo a Paulo ser válido, se ele vai completamente contra as escrituras? Pois "quem do imundo pode tirar coisa pura? Jó 14:4" e se assim é poderia um apóstolo ser justificado em usar um rito totalmente oposto as crenças da igreja primitiva, mesmo que seja para ensinar uma doutrina basica da mesma, no caso a ressurreição? É dificil aceitar que um ministro enviado de Deus use de subterfugios baseados em mentiras para trazer pessoas a salvação, quando o próprio Cristo nunca disse nada diferente da verdade, e mesmo quando estava a ponto de ser entregue aos seus carrasco por Poncio Pilatos. Se isso ocorreu realmente, fica seriamente abalada a imagem de um chamado tão celestial, como o chamado de apostolo, e justo por aquele que mais mostrou mudança de carater, mudando de um mais ferrenho perseguidor, a o mais fiel servo de Jesus Cristo.
Outro fato que atesta a importância e necessidade do batismo a todos os homens, é o fato de o próprio Senhor Jesus, ter sido batizado " Então veio Jesus da Galiléia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele.
Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim?
Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o permitiu. (Mt 3:13-15)", se pensarmos que o batismo era unica e exclusivamente para perdão de pecados, será então que Cristo era pecador? Ou será que é mais fácil acreditar ser o batismo além disso uma ordenança necessária a todos aqueles que se candidatam a entrar no reino celestial na presença de Nosso Deus. Atestando essa necessidade Cristo em uma conversa com Nicodemos disse o seguinte: " Em verdade, em verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus” (João 3: 5). Sabemos que a palavra de Deus não pode passar vazia, então o que acontecerá com aqueles que não tiveram a chance de se batizar? Ou será que desta vez quem usou uma "inverdade" foi o próprio Salvador?
A própria expiação de pecados, não foi uma ordenança vicária? Cristo não morreu para salvar a todos, tanto os vivos quanto os mortos? Porque é tão dificil acreditar que ele tenha instituido uma ordenança para cumprir os requesitos de sua lei sobre aqueles que ja haviam morrido, ou que morreriam ainda sem a chance de ouvir verdadeiramente as palavras da salvação? Será que não foi dificil da mesma forma, os que viviam na época em que Jesus Cristo veio ao mundo, de acreditar que ele era o Messias Esperado , O Filho de Deus, O Próprio Deus? Será que hoje em dia não estamos negando a Ele de maneiras diferentes, assim como os Judeus negaram sua origem? Pois é, a ordenança do batismo vicário, nada mais é do que uma ordenança necessária a salvação daqueles que Ele próprio veio a salvar, parte dos mesmos sobre quem Ele disse: " Em verdade, em verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus” (João 3: 5)
Ou acreditamos nessa doutrina, ou acreditamos que o Salvador e seus apóstolos não diziam exatamente a verdade a respeito dos caminhos para a Salvação, “pois sabemos que é pela graça que somos salvos, depois de tudo o que pudermos fazer” (2 Néfi 25:23), e isso inclui o aceitar a Cristo como Salvador e redentor, arrepender-se de nossos pecados, batizar-se, receber o Dom do Espirito Santo, e perseverar em Cristo até o fim.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Os Mormons são Cristãos?


Jesus Cristo no Mormonismo






Infelizmente existem ainda algumas pessoas desinformadas que pensam que os Mórmons não são Cristãos ou que os Mórmons não acreditam que Jesus Cristo é o Filho de Deus, que veio para a Terra para salvar todos os homens e mulheres que O aceitarem e seguirem os Seus mandamentos. De fato, o verdadeiro nome da Igreja Mórmon é A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Mórmons é apenas um apelido que os membros da Igreja ganharam por causa do livro de escrituras chamado O Livro de Mórmon, mas, de fato, os Mórmons acreditam em Jesus Cristo, em seu chamado divino e em sua ressurreição.


Nascimento

O nascimento de Jesus Cristo foi um evento miraculoso e também foi o evento central de toda a história da humanidade. Jesus Cristo nasceu de Maria na cidade de Belém, na Judéia. Maria estava desposada com José quando houve a condescendência de Deus. Condescendência significa o rebaixamento voluntário de uma pessoa. O Élder Bruce R. McConkie declarou: A condescendência de Deus (falando do Pai) consiste no fato que… ele se tornou o Pai pessoal e literal de uma descendência mortal nascida de uma mulher mortal” (Doutrina Mórmon, 2ª ed. [1966], 155).

O fato que Jesus Cristo tinha tanto características mortais quanto celestiais significava que ele podia cumprir com sua missão como Salvador do Mundo. Élder McConkie continua explicando: “A condescendência de Deus (falando do Filho) consiste no fato que… ele [Jesus Cristo] se submeteu a todos os desafios da mortalidade, sofrendo ‘tentações e dores corporais, fome, sede, e cansaço maiores do que o homem pode suportar sem morrer’ (Mosias 3:7), e finalmente sendo levado à morte…” (Doutrina Mórmon, 2ª ed. [1966], 155).

Néfi, uns dos profetas do Livro de Mórmon, falou de uma visão a respeito de Maria e o nascimento de Jesus , a qual ele recebeu de um anjo:

“E disse-me ele: Conheces tu a condescendência de Deus?

E disse-lhe eu: Sei que ele ama seus filhos; não conheço, no entanto, o significado de todas as coisas.

E disse-me ele: Eis que a virgem que vês é a mãe do Filho de Deus, segundo a carne.

E aconteceu que eu a vi ser arrebatada no Espírito. E depois de haver sido ela arrebatada no Espírito por um certo espaço de tempo, o anjo falou-me, dizendo: Olha!

E eu olhei e tornei a ver a virgem carregando uma criança nos braços.

E disse-me o anjo: Eis o Cordeiro de Deus, sim, o Filho do Pai Eterno!…” (1 Néfi 11:16:21).

Desde o início da humanidade, Deus prometera enviar a essa Terra o Seu Filho, que seria o Salvador do Mundo.

“E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Miquéias 5:2).

Na noite do nascimento de Jesus em Belém, um anjo apareceu aos pastores nos campos vizinhos do local do nascimento para falar-lhes sobre o acontecido.

“Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho.

E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor.

E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo:

Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:8-11).

Também, no Livro de Mórmon: Outro Testamento de Jesus Cristo, os profetas falaram a respeito disse e aguardaram ansiosamente o nascimento de Jesus Cristo. Cinco anos antes do nascimento de Jesus, um profeta chamado Samuel, que viveu no continente americano, foi chamado por Deus para preparar o povo para o nascimento de Jesus. Ele alertou a todos para que se arrependessem e acreditassem no Salvador. Samuel explicou que algumas coisas aconteceriam e que então eles saberiam que Jesus tinha nascido em Belém. Na noite anterior ao nascimento de Jesus houve grandes luzes no céu. Elas eram tão brilhantes que durante a noite não havia escuridão. Havia tanta luz na noite quanto durante o dia.

“E eis que uma nova estrela aparecerá, uma que nunca vistes antes; e isto também vos será por sinal.

E eis que isso não é tudo; haverá muitos sinais e maravilhas no céu.

E acontecerá que vós todos ficareis espantados e admirados a tal ponto que caireis por terra.

E acontecerá que todos os que acreditarem no Filho de deus terão vida eterna” (Helamã 14:5-8).

A Estrela sinalizando o nascimento do Salvador foi visto nas Américas bem como em Jerusalém. O Salvador havia nascido. Mesmo que os habitantes no continente Americano não pudessem ir ver a criança, eles sabiam que seu nascimento era de igual importância para eles.

No Novo Testamento, o apóstolo Mateus registrou que os reis magos do leste também visitaram Jesus e levaram presentes para ele.

Herodes, o rei vigente de Judá escolhido pelos Romanos, se sentiu ameaçado pelo nascimento do Rei dos judeus e ordenou que matassem todas as crianças menores de dois anos que vivessem em Belém ou em suas áreas circunvizinhas. Herodes ficou perturbado depois que ouviu a notícia do nascimento de Cristo porque, de acordo com a profecia, Jesus governaria Israel (ver Mateus 2:2 e Mateus 2:6).

Pouco depois do nascimento de Jesus, e por causa dos conflitos com Herodes e o governo, um anjo do Senhor instruiu a José que fugisse para o Egito com Maria e Jesus e retornasse mais tarde para Israel com eles.

Jesus nasceu em circunstâncias humildes. Em Lucas 2:7 podemos ler: “E deu a luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem”. Essas circunstâncias podem ser vistas como um presságio do ministério mortal de Cristo e seu sacrifício expiatório. Na Terra ele não era uma figura popular, mas ao invés disse, ele foi rejeitado por muitos homens. Ele “seguiu fazendo o bem” (Atos 10:38), mas ainda assim foi menosprezado por isso. A maioria do mundo não acreditava que Ele era o Salvador de toda a humanidade.



A Infância de Jesus Cristo



Muito pouco se sabe com relação à infância de Cristo até ele deixar seu lar para começar o seu ministério mortal. No Novo Testamento está registrado pelo apóstolo Lucas que, guiado por seu Pai, Jesus cresceu e se preparou para o ministério desde sua juventude. Lucas 2:40 declara: “E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele”.

Também está registrado no mesmo capítulo de Lucas que todo ano José e Maria e outros Judeus fiéis celebravam o Banquete de Páscoa em Jerusalém. Seu filho Jesus acompanhou-os quando ele atingiu a idade de 12 anos (Lucas 2:41-42).

Depois da celebração da Páscoa, Maria de José começaram sua jornada de volta a Nazaré quando eles perceberam que Jesus não estava com eles (Lucas 2:43-45). Eles o encontraram no templo judeu, aconselhando-se com os líderes de lá (Lucas 2:46). Está escrito que “todos os que o ouviam admiravam sua inteligência e respostas” (Lucas 2:47). Quando perguntado o que estava fazendo, Jesus respondeu: “Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” (Lucas 2:49), referindo-se ao trabalho espiritual do Pai Celestial.

Entende-se que, quando jovem, Jesus era um filho obediente para Maria e José. Lucas 2:51 diz que ele “lhes era sujeito” mesmo sendo o Filho de Deus. Também que “crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens” (Lucas 2:52). Como declarado, ele se desenvolveu de forma intelectual, física, espiritual e social.


Ministério Mortal



Durante a Sua vida mortal e antes de Seu sacrifício expiatório, Cristo ensinou o evangelho a todos os que queriam ouvi-lo, curou os doentes e realizou outros milagres, e organizou Sua Igreja na Terra. Jesus Cristo viveu uma vida perfeita para que toda a humanidade pudesse olhar para ele como um exemplo.

O Sermão da Montanha, uma lição do evangelho que Jesus deu para uma multidão de pessoas, está registrada em Mateus 5 e serve como um exemplo do desejo de Jesus de ensinar o Seu evangelho a todos.

Registros dos milagres realizados pelo Salvador estão espalhados pelo Novo Testamento. Podemos ler especificamente em Mateus 14:14 o seguinte: “E, Jesus, saindo, viu uma grande multidão e, possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos”.

Jesus Cristo também organizou a Sua igreja. Marcos 3:14 declara: “E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar”. O chamado dos doze discípulos foi uma parte integral da organização da Igreja de Cristo, o qual foi necessário pra ele poder completar seu ato final como o Salvador do mundo, a Expiação. Esse grande sacrifício incluía tomar sobre si mesmo todos os pecados da humanidade no Jardim do Getsêmane, e depois a crucificação e morte de Seu corpo mortal em uma cruz no Calvário.


Conclusão: Depois de tantas explicações a respeito de Nosso Senhor Jesus Cristo, tanto a respeito de sua origem celestial, quanto de sua permanência na mortalidade, é dificil poder dizer que os mormons não acreditam e seguem a Ele, ou seja, o fato de dizer que não são os mormons cristãos, parece ser completamente sem fundamento!!!

Poligamia


Poligamia Mórmon ?


Embora a Igreja Mórmon não tenha praticado a poligamia por mais de cem anos, quando muitas pessoas pensam nos “Mórmons”, eles ainda pensam em homens que têm muitas esposas. Na Igreja de hoje em dia, entretanto, as pessoas que praticam o casamento plural são excomungados. A Igreja Mórmon não endossa a quebra da lei e a poligamia foi colocada como ilegal a mais de cem anos atrás.

Em uma entrevista com Lerry King, um apresentador famoso de um programa de entrevistas americano, o atual profeta e Presidente da Igreja, Gordon B. Hinckley disse: “Esta Igreja não tem o que quer que seja com essas pessoas que praticam a poligamia… Eles estão violando as leis civis… Eles não estão somente envolvidos em violação direta das leis civis, mas estão em violação das leis desta Igreja… a Igreja ensina que o casamento precisa ser monogâmico e não aceita como seu membro qualquer pessoa que pratique o casamento plural”.

Em resumo, a poligamia Mórmon não é mais parte da religião Mórmon atualmente. Mas ninguém nega que ela foi praticada no século dezenove. É uma parte da história Mórmon, e uma parte importante.

Por que a poligamia foi praticada pelos Mórmons?

A prática da poligamia entre os Mórmons começou por causa de um mandamento de Deus. As razões exatas para esse mandamento são desconhecidas, mas iremos falar de algumas possibilidades.

Primeiro, Deus restaurou Sua Igreja através de Joseph Smith. Todas as coisas eram para ser restauradas – todos os princípios, todo o conhecimento, todas as partes do evangelho do Senhor. Os profetas antigos, tais como Abraão e Isaac, praticaram a poligamia. A prática da poligamia seria portanto parte de “todas as coisas”, todas parte do evangelho do Senhor, e poderia ser restaurada.

Segundo, no Livro de Mórmon, a poligamia é proibida, a menos que o Senhor precise “Suscitar posteridade para mim” (Jacó 2:30). A poligamia, ou casamento plural, aumentaria os descendentes de famílias Mórmons fieis. E, de fato, os descendentes de família poligâmicas mantiveram a Igreja por anos.

Terceiro, a poligamia ensinou o povo humildade, paciência e amor; todos os tributos que os Cristãos se esforçam para ter. A poligamia Mórmon não era uma prática fácil de viver. Era contra as normas da sociedade. Os maridos tinham que aprender a dividir o seu tempo com suas esposas. As mulheres tinham que aprender como dividir o seu marido e viver bem com as outras esposas. Aqueles que viveram a lei de casamento plural foram refinados e se tornaram pessoas melhores por causa da poligamia.

A poligamia já foi praticada anteriormente?

O Senhor sancionou o casamento plural nos tempos antigos. Os Cristãos geralmente aceitam que Abraão e Israel, ou Jacó, tiveram mais que uma esposa e que isso não foi condenado pelo Senhor. De fato, tanto Jacó quanto Abraão foram abençoados muito além do que podemos pensar. Ainda que múltiplas esposas fossem uma norma da sociedade na época (de uma maneira que não é nos Estados Unidos atualmente), a adoração a ídolos também era uma norma da sociedade e expressamente proibido pelo Senhor. A maioria dos Cristãos não aceita a idéia da poligamia Cristã (porque os Mórmons são Cristãos), e os Mórmons sempre são condenados por essa prática, mesmo um século depois que ela foi descontinuada.

Por que a prática da poligamia foi descontinuada?

A poligamia Mórmon foi praticada por cerca de cinqüenta anos, embora apenas de quinze a vinte e cinco por cento dos membros da Igreja Mórmon estivessem envolvidos.
Perto do fim desses cinqüenta anos, mais especificamente, durante as décadas de 1870 e 1880, o governo dos Estados Unidos promoveu ações contra os poligamistas. Eles revogaram o direito de votar, tomaram as propriedades da Igreja, e aprisionaram homens que viviam a poligamia, cerca de 1.300 homens no total.

Em setembro de 1890, o profeta Mórmon Wilford Woodruff recebeu uma revelação do Senhor que pedia para que se parasse a prática da poligamia.

O Senhor explica Suas razões em Doutrina e Convênios 124:49: “Em verdade, em verdade vos digo que quando eu dou um mandamento a qualquer dos filhos dos homens de fazer um trabalho ao meu nome e esses filhos dos homens usam toda a sua força e tudo o que têm para realizar esse trabalho e não deixam de ser diligentes; e são atacados por seus inimigos e impedidos de realizar esse trabalho, eis que e convém já não requerer das mãos desses filhos dos homens o trabalho, mas aceitar suas ofertas”.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Bebidas a base de cola, beber ou não?



A maioria dos membros da Igreja já se perguntou em algum momento se a coca-cola é ou não é proibida pelos líderes da Igreja. Sabemos que beber coca-cola não é fator impeditivo para possuirmos uma recomendação para o templo. Então, porque tantos líderes da Igreja optam por não consumir essa bebida? 

Ficamos felizes de encontrar algumas citações de autoridades gerais da Igreja em pronunciamentos diretos sobre bebidas com cola. Cada citação vem acompanhada da respectiva fonte de origem. Vale a pena conferir.
"Vinde, e vede." 
________________________________________________________________
Heber J. GrantPresidente da Igreja Conference Report, April 1922, p. 165

"O Chefe do Departamento de Saúde, Dr. Beatty, pediu-me para dizer aos Santos dos Últimos Dias que existem mais ingredientes prejudiciais na Coca-Cola do que existem no café. E digo aos Santos dos Últimos Dias e é meu direito dizê-lo, porque vocês cantaram quando esta conferência começou:"Graças damos, ó Deus, por um profeta  Que nos guia no tempo atual Por mandar-nos a luz do evangelho Nossas almas livrando do mal. E graças por todas as bênçãos, Que promanam de ti sobre nós Queremos contentes servir-te E fiéis atender tua voz”. Agora, se vocês compreendem isto, eu não vou lhes dar nenhum mandamento, mas vou lhes pedir isto como um favor pessoal e individual a mim; para deixarem a Coca-Cola. O Senhor não quer que vocês usem qualquer droga que cria um apetite por si própria".
________________________________________________________________________
Joseph Fielding Smith Presidente do Conselho dos Doze Apóstolos I E September 1966, p. 766-767

"Pessoalmente, eu não tenho conhecimento com relação ao conteúdo das bebidas com Cola e portanto não posso dar um conselho perito. Contudo, eu tenho a declaração de um hábil químico, que as bebidas com Cola possuem cafeína, o elemento tão dominante no café e outros estimulantes. Há uma coisa que eu sei, contudo: esta bebida estimulante não é servida em meu lar, e não importa onde eu esteja; pessoalmente eu a evito. Numa revelação ao Profeta Joseph Smith foi dado a conhecer em sua época que esses dois estimulantes (café e chá) foram incluídos, mas que a revelação não era limitada neste conselho a apenas estas duas bebidas. Se os membros da Igreja gastassem algum tempo para ler cuidadosamente o que o Senhor disse-lhes na Palavra de Sabedoria, seção 89 de D&C, e então ouvissem essas declarações, eles seriam grandemente beneficiados".
________________________________________________________________
Spencer W. Kimball Presidente da Igreja, Teachings of Spencer W. Kimball, p. 202

"Eu não bebo nenhuma bebida que possua Cola e minha esperança pessoal é que ninguém o faça." 
________________________________________________________________
Bruce R. McConkieMembro do Quorum dos Doze ApóstolosMormon Doctrine, p. 845 

"... Contudo existem muitas outras substâncias que exercem um efeito prejudicial ao corpo humano, apesar de não serem especificamente proibidas na Palavra de Sabedoria. Certamente a utilização de bebidas com Cola, apesar de não incluídas dentro do padrão aqui estabelecido, estão em violação ao Espírito da Palavra de Sabedoria. Drogas prejudiciais de qualquer natureza estão na mesma categoria".   
________________________________________________________________________

Boletim do Sacerdócio Fevereiro de 1972 Manual de D&C página 209

"Que podemos dizer das bebidas que contêm drogas que levam ao hábito, ou cafeína, como as que contêm cola? Embora os refrigerantes não sejam mencionados especificamente na Palavra de Sabedoria, uma declaração oficial dos líderes da Igreja afirma o seguinte: "Com relação às bebidas contendo cola, a Igreja nunca tomou uma posição oficial nesse sentido, mas os líderes tem advertido, e nós o fazemos também agora, CONTRA o uso de bebidas que contêm substâncias prejudiciais que causem o hábito de seu uso. Todas as bebidas que causam dano ao organismo devem ser evitadas”.  _________________________________________________________________________
Esperamos que essas citações possam ajudar você a tomar sua decisão a respeito do consumo de bebidas à base de cola.