sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Benção Patriarcal. (O que é, e para que serve???)

    Existe entre os "líderes" da igreja mórmon (SUD), um "cargo" (que ´na verdade não é nomeado de cargo mas sim de chamado, como todos os outros nesta igreja) com o nome de PATRIARCA, esse chamado é vitalicio, e o irmão que o recebe o leva para a vida inteira... ele também possui jurisdição, que é limitada com as fronteiras da ESTACA em que este homem habita, ou seja, só possui autoridade para abençoar os membros da igreja que habitam nos limites de sua estaca, sendo assim, podemos concluir facilmente que sempre onde é possível, cada estaca possui seu próprio PATRIARCA.
    Apesar de não ser conhecido esse oficio entre outras religiões cristãs, ele foi amplamente utilizado na história doutrinária através dos ensinamentos bíblicos, sejam do velho ou do novo testamento (Atos2:29 , Gen49:1-28)
    Sua principal, unica e maravilhosa função, é proferir bençãos sob a cabeça de cada irmão que deseje recebe-la. Essa benção, por ser realizada por um homem com um cargo de nome PATRIARCA, recebe como nome BENÇÃO PATRIARCAL. Essa benção tem como objetivo, dar instruções provenientes de Deus diretamente a pessoa que a recebe. Na benção são proferidas palavras de alento, força e entendimento, palavras que trazem coragem para que as pessoas que trilham o caminho, o faça até o fim. Nesta benção, os membros que a solicita recebem conhecimento de fatos ocorridos em sua vida pré-mortal (que pode ajudá-los a entender o motivo de coisas que ocorrem com eles na terra), de fatos que podem ocorrer em suas vidas mortais (que pode ajudar a terem animo para se esforçarem por receber), e de fatos de suas vidas imortais, ou, pós-mortais (que faz com que fique claro em suas mentes o motivo de lutarmos nesta vida contra as tentações e dificuldades, que é ter o proposito de habitar um reino melhor).
   A BENÇÃO PATRIARCAL, não é o destino predito por um homem, ou por Deus, e sim instruções que somente serão alcançadas, se, e somente se o recebedor dela se esforçar por cumprir os ensinamentos que as bençãos estão diretamente ligados (EX: é fato que se um aluno não estudar um minimo que seja para uma prova, as chances de ele se dar mal são enormes, assim como o contrário também é verdadeiro), sendo assim, a BENÇÃO PATRIARCAL expressa a pessoa que a recebe a vontade de Deus sobre ela, e o que ela precisaria fazer para alcança-la. Existe uma vontade de Deus geral a todos, que é, que todos nós sigamos seus ensinamentos e sejamos salvos, e a BENÇÃO PATRIARCAL não existe para contradizer ou afirmar isto, pois ela não fala sobre a vontade de NOSSO DEUS, condizente a seus filhos em geral, mas sim a cada um individualmente, e especificamente.
   A BENÇÃO PATRIARCAL,  é considerada como uma escritura individualizada, ou seja, é como se Deus tivesse feito uma escritura especifica para cada um de seus filhos, e sendo assim, a BENÇÃO PATRIARCAL de uma pessoa não estaria em sintonia com a vida de outra. Além disso ela é considerada extremamente sagrada, e não deve ser divulgada de maneira aberta, muito menos profanamente, mas é sim louvável, por motivos especiais e espirituais, compartilhar parte dela com pessoas as quais seu portador julgar ser necessário.
   Uma outra promessa que os cristãos recebem, é que através de Abraão, todas as famílias da terra seriam abençoadas (Gen28:14) , e a BENÇÃO PATRIARCAL cumpre parte desta profecia, dizendo a seu portador a qual tribo de Abraão ele foi anexado (alguns é revelado sua tribo sanguínea, ou de direito, e àqueles que não possuem este direito, também recebem está benção através da adoção de uma delas, sim, a tribo de EFRAIM).
  Vejam o que um Apostolo desta ultima dispensação falou a respeito desta benção:


O Significado de Uma Bênção Patriarcal, Jonh A. Widtsoe 


Estas bênçãos constituem possibilidades baseadas na dedicação fiel à causa da verdade. Devem ser merecidas, do contrário não passarão de vãs palavras. Certamente. alcançam seu principal valor quando se empregam como ideais, como possibilidades particulares que procuramos realizar durante nossa vida. O Sacerdócio é ofendido quando se considera o patriarca um adivinho; ele somente indica os dons que o Senhor quer nos dar, se trabalhamos por eles. Ajuda-nos, indicando a meta divina que podemos alcançar, se pagarmos o preço.


Esta bênção, dada com o espírito de amor paternal e selada sobre nós com a autoridade do Sacerdócio, chega a ser uma força em nossa vida e um consolo em nossos dias. É uma mensagem que, se lida e honrada devidamente, chegará a ser uma âncora nos dias tempestuosos, nosso ânimo em dias nublados. Expressa nosso destino exato aqui e na outra vida se vivermos de acordo com a lei; e durante o curso de nossa vida fortalece nossa fé e nos conduz à verdade.

Aqueles que buscam a bênção patriarcal devem solicitá-la com fé na realidade do poder do Sacerdócio. Devem buscá-la com o desejo sincero de chegar a ser, por meio das bênçãos, mais completamente felizes em suas vidas e mais perfeitamente úteis no obra do Senhor. E presume-se que devem qualificar-se para receber suas bênçãos confirmando em suas vidas a realidade do Evangelho. A pessoa impura ou desobediente deve purificar-se e aprender a ser obediente antes de se dirigir ao patriarca. Somente nestas condições a pessoa pode esperar conhecer a vontade do Senhor.

A bênção patriarcal deve ser lida e relida. Deve dar-se-lhe utilidade na vida e deve ser feita com fé nas bênçãos espirituais. 

A bênção patriarcal é um dom do Senhor. Deve-se ter presente o propósito com o qual foi solicitada. Deve-se ler com consideração inteligente, levando-se em conta o seu significado. Deve-se fixar a atenção no significado primordial da bênção, de maneira mais exata em determinadas sentenças. Não deve haver dúvida alguma a respeito do tempo ou lugar em que há de se cumprir a promessa, nem acerca do homem que a expressou. Assim como se deu a bênção por intermédio da inspiração do Senhor, de igual maneira, o mesmo poder revelará o seu significado; o seu cumprimento se verificará de acordo com a vontade do Senhor. Sobretudo sempre se deve recordar que toda bênção depende de nossa fidelidade. Examinemos nossas vidas de vez em quando para nos inteirarmos se estamos vivendo de tal maneira que mereçamos as bênçãos prometidas. Não há dúvida, de que nossas bênçãos patriarcais, se lhes dermos o devido respeito, poderão ser uma fonte de ajuda divina na viagem da vida.

Diremos ainda que as sagradas bênçãos patriarcais são de natureza pessoal. Não se deve comentá-la ou mostrá-la indiscretamente; deve ser lida freqüentemente e devemos meditar a seu respeito para o nosso próprio benefício. É por esta razão que cada pessoa recebe uma cópia de sua bênção.

Visto que os patriarcas são apenas homens, estão sujeitos às debilidades humanas. Sua maneira de falar e pensar refletem na bênção que pronunciam. Dois homens diferentes expressam a mesma idéia com palavras diferentes. O Senhor não Ihes dita estas bênçãos, palavra por palavra. De igual maneira, o patriarca poderá ressaltar partes das bênção de acordo com a sua natureza ou desejo. No entanto, se o patriarca vive dignamente, terá o sustentáculo de seu poder e a autoridade de seu cargo e pronunciará as bênçãos designadas para nós. E se vivermos dignamente, compreendermos nossa bênção e descobriremos nala um significado profundo.

    

sábado, 14 de novembro de 2015

Joseph Smith, profeta ou farsante???

Desde 1820, muitos que são realmente participantes dos assuntos religiosos se perguntam todas as vezes que houvem falar do nome de Joseph Smith: - Será que realmente ele era um profeta , ou só mais um farsante?
 Vamos relembrar alguns fatos que podem nos ajudar a saber se ele sendo um farsante poderia enganar o mundo.
  Bem, precisamos antes de tudo lembrar que nesta época, ele era um menino de apenas 14 anos, e que em 1820, as coisas eram bem mais duras para um adolescente desta idade, digo isto, pois estamos acostumados nos dias de hoje com a altivez das crianças , mas se estudarmos um pouco mais os hábitos da época citada, veremos que antes não era assim, pois garotos desta idade não recebiam permissão para se quer participar das conversas de adultos, quanto mais  para tentar impor uma opinião sobre um assunto tão crucial, principalmente para época em questão, que era religião .
  Outro assunto pode nos deixar ainda mais intrigados sobre a história contado pelo jovem Joseph Smith, sim , como que mesmo depois de quase 200 anos, ninguém conseguiu levantar argumentos fortes e convincentes o bastante, para destruir a obra ou história de um jovem de apenas 14 anos? Claro que vários pontos já foram levantados a respeito de sua VISÃO , mas nada que tivesse força para abate-lá completamente, e tal fato já não parece grandioso demais?
  Como se o relatado anteriormente já não fosse o suficiente, ou seja, o fato de que por quase 200 anos, homens letrados tanto na ciência , quanto na religião, de números incontáveis tivessem tentado sem sucesso destruir por completo essa obra, ainda temos que lembrar de que Joseph Smith não só era apenas um menino, como também nunca havia sido instruído academicamente em nível avançado, muito pelo contrário, ele é sempre citado como iletrado, ou com pouquíssima instrução, até pelo fato de ser de uma família pobre, com muitos irmãos, que para terem condições de se alimentarem, vestirem, e até morarem com dignidade, precisavam trabalhar muito, o que tirava o tempo para os estudos. (Quem foi Joseph Smith? Um rapaz iletrado. Seria ele capaz de [estabelecer o reino de Deus]? Não, a menos que lhe fosse revelado por Deus. Pediu sabedoria a Deus e recebeu-a. Antes disso, sabia tanto dessas coisas quanto eu ou vocês. Foi Deus, e ninguém mais, quem fez isso. “Ele escolhe as coisas fracas desta Terra, as coisas vis e as que não são para aniquilar as que são, para que nenhuma carne se glorie perante ele”. [Ver I Coríntios 1:28–29.]. Extraído de ensinamentos dos Presidentes da Igreja John Taylor).
  Existem pelo menos 3 testemunhos de que esse jovem, aí já com cerca de 20 anos, possuía as placas de ouro, da qual relata ter traduzido o famoso é tão atacado Livro de Mórmon, as mesmas testemunhas que alegam que ele traduzia símbolos estranhos as suas vistas com tanta normalidade, que mesmo após uma parada para descanso ou refeição , ele retomava o trabalho de onde parou, sem precisar reler o final para entender o que antes havia sido escrito, sem que com isso a história perdesse o sentido. Essas testemunhas eram sua esposa LUCY MACK SMITH, o Sr. Oliver Cowdery e o Sr. Martin Harris, que serviram todos como escrevente de Joseph Smith, o interessante, é que dois desses nomes, mais precisamente os dois homens, se afastaram da igreja por um bom tempo, em que perseguidores aproveitaram para os interrogar e solicitar que desmentissem a história de Joseph Smith, o que seria bastante provável que o fizessem se realmente fosse mentirosa a história , ainda mais por terem sido banidos por erros cometidos, o que pode com certeza ter deixado mágoas em seus corações, magoas que poderia fazer com que retirassem seus testemunhos mesmo se a história fosse verdadeira, com o único propósito de prejudicar a Joseph que os afastou da história que ajudaram a divulgar. Mas não poderiam, pois o testemunho que receberam havia sido forte demais, e como eles mesmo relataram, disseram aos seus antigos perseguidores, e no momento em questão inquiridores, que sabiam o que tinham visto , e não podia negar. As escrituras bíblicas ensinam que pela boca de duas ou três testemunhas toda a verdade será confirmada (2cor13:1),  e não seria este o caso aqui? E se essas coisas são verdadeiras por serem confirmadas por mais de duas testemunhas, então não seremos obrigados a crer no que nelas estão escritos ? Olhem bem a escritura a seguir, e vejam o testemunho sobre o nome do profeta, mas leiam até o fim!!! (2Nefi3:6-15   Porque José verdadeiramente testificou, dizendo: O Senhor meu Deus levantará um vidente, que será um vidente escolhido para o fruto de meus lombos.
 Sim, José verdadeiramente disse: Assim me diz o Senhor: Um vidente escolhido levantarei eu do fruto de teus lombos. E gozará de grande estima entre o fruto de teus lombos. A ele ordenarei que faça um trabalho para seus irmãos, o fruto de teus lombos, que lhes será de grande benefício, levando-os a conhecer os convênios que fiz com teus pais.
 E dar-lhe-ei o mandamento de não fazer qualquer outro trabalho, exceto o que eu lhe ordenar. E fá-lo-ei grande a meus olhos, porque fará o meu trabalho.
 E ele será grande como Moisés, o qual eu disse que suscitaria para vós a fim de libertar meu povo, ó casa de Israel.
 10 E suscitarei Moisés para tirar teu povo da terra do Egito.
 11 Suscitarei, porém, um vidente do fruto de teus lombos e a ele darei poder para revelar minha palavra à semente de teus lombos — não somente para revelar a minha palavra, diz o Senhor, mas para convencê-los da minha palavra, que já lhes terá sido declarada.
 12 Portanto, o fruto de teus lombos escreverá; e o fruto dos lombos de Judá escreverá; e aquilo que for escrito pelo fruto de teus lombos e também o que for escrito pelo fruto dos lombos de Judá serão unidos, confundindo falsas doutrinas e apaziguando contendas e estabelecendo paz entre o fruto de teus lombos; e levando-os nos últimos dias a conhecerem seus pais e também meus convênios, diz o Senhor.
 13 E da fraqueza será tornado forte, no dia em que minha obra começar entre todo o meu povo para restaurar-te, ó casa de Israel, diz o Senhor.
 14 E assim profetizou José, dizendo: Eis que o Senhor abençoará esse vidente; e aqueles que procurarem destruí-lo serão confundidos, porque esta promessa que obtive do Senhor para o fruto de meus lombos será cumprida. Eis que estou certo do cumprimento desta promessa.
 15 E seu nome será igual ao meu (aqui quem fala é José, que possui o mesmo nome de Joseph) e será chamado pelo nome de seu pai (seu pai que aqui é citado na escritura seria o pai de Joseph, que cumpri essa escritura, por possuir o mesmo nome que ele, ou seja, Joseph Smith Senior). E ele será semelhante a mim; porque aquilo que o Senhor fizer através de sua mão, pelo poder do Senhor, levará meu povo à salvação.)
  Existem mais evidências de que Joseph Smith realmente foi chamado como o profeta restaurador, mas creio que se esses citados não forem suficientes , mas nenhum será ...
  

segunda-feira, 11 de maio de 2015

O que é, e onde fica o reino Celestial???

   
Já estudamos em outras postagens deste blog, que a crença mórmon (SUD), não crê em apenas céu ou inferno. Aprendemos até aqui, que a crença SUD determina que existam pelo menos outros dois locais onde os seres alocados após seu julgamento realizado por Deus o Pai, os quais são Reino Telestial e Reino Terrestrial.
   Já a questão do "céu", os mórmons (SUDs), o chama de Reino Celestial, e é sobre este que iremos falar um pouco sempre baseados nas crenças mórmons (SUDs) sobre o assunto.
   Em primeiro lugar, precisamos dizer que ele é o mais elevado dos três graus de glória que uma pessoa pode alcançar após esta vida (GEE glória celestial). Somente nele as pessoas poderão habitar na presença de Deus, pois somente os que se qualificarem para nele entrar, serão capazes de suportarem a glória de Deus sem que sejam destruídos. Seria mais ou menos como o que aconteceu no tempo de Moisés quando o mesmo subiu ao monte para receber as placas dos mandamentos, e precisou ser transfigurado para suportar a presença de Deus, ...e esteve ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos.
E aconteceu que, descendo Moisés do monte Sinai trazia as duas tábuas do testemunho em suas mãos, sim, quando desceu do monte, Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia, depois que falara com ele.
Olhando, pois, Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia; por isso temeram chegar-se a ele. Êxodo 34:28-30
. Sendo assim, somente os que se qualificarem para este reino poderão habitar a presença do Pai, e receber de sua glória, o que traduzindo seria o céu dos mórmons (SUDs), pois qualquer que seja o reino que recebam, se não for o Celestial, considerarão como um castigo estarem longe de Seu Deus, ou seja, serão atormentados por toda a eternidade, pois terão o conhecimento de tudo, e saberão sem sombras de duvida, que receberam uma herança menor do que poderiam, e isso porque eles mesmos escolheram isto.

   
   Em segundo lugar, afirma a crença mórmon, que somente neste reino os homens poderão ser maiores do que anjos, e terem uma família eterna, pois se um homem se casar com uma mulher pela minha palavra e pelo novo e eterno convênio e for selado pelo S Santo Espírito da promessa, estará em pleno vigor quando estiverem fora do mundo ; D&C 132:19, e a crença não para aí, pois ela também diz que a família não terá fim, e que tais casais poderão gerar filhos espirituais...
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  •    Em terceiro lugar, aprende-se que no Reino Celestial os homens serão aperfeiçoados, e dentro de sua evolução, poderão ser deuses, criar mundos, e povoá-los com seus filhos espirituais. Então serão deuses, pois não terão fim; portanto serão de eternidade em eternidade, porque continuarão; então serão colocados sobre tudo, porque todas as coisas lhes serão sujeitas. Então serão deuses, porque terão todo o poder e os anjos lhes serão sujeitos. D&C132:20
  •    Existem mais detalhes sobre o chamado Reino Celestial mórmon (SUD), mas vamos falar somente sobre mais um deles. Onde ele será estabelecido? 
  •    De acordo com as crenças mórmons (SUDs), mais precisamente com uma encontrada em suas regras de fé, podemos saber o seguinte: Cremos na coligação literal de Israel e na restauração das Dez Tribos; que Sião (a Nova Jerusalém) será construída no continente americano; que Cristo reinará pessoalmente na Terra; e que a Terra será renovada e receberá sua glória paradisíaca (regras de fé 10), e outra revelação encontrada em D&C130:8-9 sobre este assunto que diz o seguinte:  O lugar onde Deus habita é um grande Urim e Tumim. Esta Terra, em seu estado santificado e imortal, será transformada como em cristal e será um Urim e Tumim para os seus habitantes, pelo qual todas as coisas pertencentes a um reino inferior ou a todos os reinos de uma ordem inferior manifestar-se-ão àqueles que nela habitam; e esta Terra será de Cristo (D&C130:8-9). 
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    Resumindo, a crença mórmon (SUD), diz basicamente que o reino Celestial, ou simplesmente o céu como a maioria dos cristãos tem hábito de crer, será nesta mesma terra, logo após que os julgamentos de Deus aconteça, e que ela deixe de sofrer com as maldições do pecado, e seja transformada recebendo também sua vivificação eterna...

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Já fui batizado, para me tornar mormon (SUD) preciso me batizar novamente?

   
 Muitas pessoas que estão conhecendo a doutrina mórmon (SUD), e sente o desejo de se unir a esta igreja, acaba por se fazer a seguinte pergunta: - Já fui batizado em outra denominação, preciso me batizar novamente para fazer parte da igreja mórmon (SUD)?
     A resposta à esta pergunta de baseia na questão da autoridade celestial, ou seja, deveríamos perguntar o seguinte: - A pessoa que me batizou possuía autoridade para isso, recebida de Deus?
     Hoje em dia, são muitas as pessoas que acreditam que para realizar as obras de Deus na Terra, basta que se tenha boa vontade e boas intenções... mas será que é isso que Deus ensina??? Vejamos uma escritura que pode ajudar-nos a entendermos o desejo de Deus quanto a questão de autoridade:   E ninguém toma para si esta honra, senão o que é chamado por Deus, como Arão. (Heb 5:4).
     Ponderemos um pouco sobre a escritura anterior, e respondamos: Como Arão foi chamado por Deus? Ele sentiu em seu coração que deveria realizar as ordenanças de Deus, ou foi designado ao trabalho por Deus através de seu irmão o Profeta Moisès???
     Em outros posts, já falamos na crença dos mórmons (SUDs) sobre a questão de esta ser a unica igreja que possui a verdade de Deus, de seus ensinamentos e ordenanças aqui na terra, e também já falamos sobre a questão da necessidade de se terem profetas vivos hoje em dia, que possuam autoridade de Deus recebida diretamente Dele para a administração de Seus reino aqui nesta Terra, e é esta autoridade que é necessária para se realizarem batismos, a mesma que foi dada a Arão, e sendo assim, qualquer que for batizado sem autoridade de Deus, necessitará de ser batizado novamente, pois na realidade seus nomes nunca foram escritos nos céus através de um batismo que por não contar com a autoridade devida, nunca aconteceu realmente. Você pode estar pensando que isso não se confirma nas escrituras, então vejamos aqui algo que aconteceu na época dos antigos apóstolos de Cristo: Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados então? E eles disseram: No batismo de João.
Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo.
E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.(Atos 19:3-5)
    Quem estudar a escritura anterior, verá que o homem responsável por esses batismos era um de nome Apolo, que se mostra nas escrituras ser muito serio, confiável e bom, mas isso não foi o suficiente, pois ele havia ouvido a pregação de João, mas não recebeu autoridade para ensinar e/ou batizar, sendo necessário que apóstolos comissionados por Cristo refizessem o trabalho que Apolo já havia realizado...
    Então a resposta a pergunta principal deste post é: Não posso passar aquilo que não recebi, ou seja, se não recebi autoridade de Deus, ou de um de seus servos, não posso realizar ordenanças e pregações em Seu Nome. E se fui batizado por qualquer pessoa que como Apolo tinha boa vontade, mas não autoridade, preciso ser batizado novamente, por alguém comissionado para isso...

quinta-feira, 19 de março de 2015

Porque os mórmons (SUDs) constroem templos???

O Senhor sempre que Se apresentou aos homens, o fez em locais sagrados e consagrados, mesmo quando ainda não havia templos construídos pelos homens por sua ordem, foi assim neste caso: "... E, ouvindo a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim à tardinha, esconderam-se o homem e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim. Mas chamou o Senhor Deus ao homem, e perguntou-lhe: Onde estás? (Gen3:8-9) , ou ainda neste outro caso: "...E vendo o Senhor que ele se virara para ver, chamou-o do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés! Respondeu ele: Eis-me aqui. Prosseguiu Deus: Não te chegues para cá; tira os sapatos dos pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa. Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus..." (Ex3:4-6), e esses dois fatos citados não únicos ou isolados, até que o Senhor deu ordens a Moisés de que construíssem um tabernáculo para que nele o Senhor pudesse se apresentar aos seus servos e conversar com eles face a face, como vemos na seguinte escritura: "Então disse o Senhor a Moisés: Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada; de todo homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta alçada. E esta é a oferta alçada que tomareis deles: ouro, prata, bronze, estofo azul, púrpura, carmesim, linho fino, pelos de cabras, peles de carneiros tintas de vermelho, peles de golfinhos, madeira de acácia, azeite para a luz, especiarias para o óleo da unção e para o incenso aromático, pedras de ônix, e pedras de engaste para o éfode e para o peitoral. E me farão um santuário, para que eu habite no meio deles..." (EX25:1-8), e a partir de então o Senhor revelava seus mandamentos, conselhos, etc, em sua casa santa e consagrada, aos filhos de Israel. Muito tempo depois, mostrando a importância dos templos, o Rei Davi demonstrou desejo de construir uma casa fixa ao Senhor, ao invés de continuar usando o tabernáculo móvel, "...Disse Davi a Salomão: Filho meu, quanto a mim, tive em meu coração o propósito de edificar uma casa ao nome do Senhor, meu Deus..." (1Cron22:7), o que foi lhe impedido por Deus, devido as muitas guerras que Davi havia travado, e o grande numero de mortes que o mesmo carregava, e sendo assim, o Senhor ordenou que Davi não o construísse, mas deu autorização para que seu filho Salomão o fizesse. "... Então Salomão começou a edificar a casa do Senhor em Jerusalém, no monte Moriá, onde o Senhor aparecera a Davi, seu pai, no lugar que Davi tinha preparado na eira de Ornã, o jebuseu.Começou a edificar no segundo dia do segundo mês, no quarto ano do seu reinado..." (2Cron3:1-2).
Mesmo após o nascimento de Cristo, o templo continua a ser importante, e o próprio Cristo demonstra isso em mais de uma oportunidade quando o visita e inclusive o protege da profanação: "Por sua vez, Jesus, enquanto ensinava no templo, perguntou: Como é que os escribas dizem que o Cristo é filho de Davi?..." (Marcos12:35)  ,  "...Então Jesus entrou no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas; e disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a fazeis covil de salteadores...." (Mateus21:12-13).
O Senhor sempre tem conversado com seus filhos, desde Adão até Jesus Cristo, e sempre tem o feito em locais especiais, e é por esse motivo que os mórmons (SUDs), continuam a erigir templos ao Senhor.
Hoje em dia, muitos cristãos, senão todos exceto os mórmons (SUDs), deixaram de acreditar na importância dos templos, e grande parte desse fato foi causado por um mau entendimento das escrituras, e em especial a duas delas que dizem o seguinte: "... De novo bradou Jesus com grande voz, e entregou o espírito. E eis que o véu do santuário se rasgou em dois, de alto a baixo;..." (Mat27:50-51)  ,  "...Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de Jesus, pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, da sua carne, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus,..." (Heb10:19-21). Infelizmente, assim como outras escrituras, essas também são interpretadas erroneamente, pois os que as leem, acreditam que com elas Jesus disse que não há mais a necessidade de termos lugares para estarmos na presença de Deus, pois o simbolismo do véu rasgado mostra que agora Deus poderá estar em qualquer lugar que Seja louvado ou invocado, e que qualquer um pode estar em sua presença, bastando para isso demonstrar vontade... Sem duvidas, esse tipo de interpretação é no minimo simplória para não se dizer tola, pois é claro que não foi isso que as escrituras nos ensinaram... se estudarmos as leis e ritos antigos, veremos que os templos foram divididos em átrios, onde cada um era o limite de entrada para as camadas sociais israelitas, onde o povo só poderia entrar em certo local, enquanto que os sacerdotes poderiam ir um pouco mais além, e os sumo sacerdotes entravam até a anti sala dos santos dos santos, local esse que só podia ser visitado uma única vez por ano, e somente por um sumo sacerdote escolhido de Deus ("...nem também para se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote de ano em ano entra no santo lugar com sangue alheio;..." Heb9:25), e o que o Senhor Jesus fez, foi abrir as portas do santo dos santos a todos os que a Ele desejarem vir, e não somente uma vez por ano, mas sim sempre que um de seus filhos precisar ter uma conversa face a face com o Senhor... O véu foi rasgado, e agora podemos estar na presença de Deus dentro de seus santos templos, e para isso não necessitamos mais de um sumo sacerdote para nos apresentarmos, precisamos apenas nos prepararmos para tal, "...cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, retenhamos inabalável a confissão da nossa esperança, porque fiel é aquele que fez a promessa; e consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia..." (Heb10:22-25)

sexta-feira, 6 de março de 2015

Velho e Novo Testamento, um mesmo Deus?

Recebemos a grande honra de nascermos num mundo que já recebeu a glória do primeiro advento de Cristo, e assim gozar da glória que trouxe consigo, sim, a salvação eterna. Para isso, Cristo trouxe a nós novas regras para que possamos fazer com que a Sua salvação seja derramada sobre nós, ou seja, seus mandamentos, entre eles, recebemos as ordens de amar nosso próximo como a nós mesmos (Mc 12:31). Será que realmente este segundo mandamento é muito diferente do que nós já tínhamos na terra anteriormente? Pois é, os mandamentos dados anteriormente não nos levava a isso? Por acaso não tínhamos as ordens de não matar, não roubar, não adulterar, etc, e esses sem duvidas não seriam ordens que nos levaria a mostrar amor a nosso próximo?
Partindo desse principio, vemos que não houve muitas modificações das ordens dos céus com o advento de Cristo, claro que a salvação real só veio com a vitória de Cristo sobre a morte, pois antes disso todos nós estávamos perdidos, mas no que diz respeito as leis, elas são muito próximas umas das outras, ou seja, tanto as do velho quanto as do novo testamento. 
Agora lembremos que na época do velho testamento, mesmo quando o homem já havia recebido de Deus os mandamentos, o Senhor deu ordens ao povo, que deveriam matar seus opositores (1Sam.15:3)  (ou seja, aqueles que possuíam as terras dadas a eles por Deus), e o Senhor também permitiu ao povo que se casassem com mais de uma mulher (Genesis25:1-6), e se assim foi, essas ordens iriam contra seus próprios mandamentos já citados anteriormente. Mas como pode isso? Como Deus pode ordenar que não devemos matar, quando Ele mesmo depois disso da ordens aos homens de matar seus inimigos e tomar sua terra, ou como o Senhor da ordens de não adulterarmos, e ao mesmo tempo permite que seus ungidos tivessem dezenas, ou as vezes centenas de mulheres?
Essas questões tem sido levantadas aqui, para explicar algumas das práticas mórmons de tempos mais antigos, que hoje são grandemente contestadas por aqueles que combatem esta religião. São usados para tal contestação diversos argumentos, e entre eles os mais aparentes são: - a questão da poligamia, algumas situações em que os mórmons usaram armas para se defenderem, o fato de declararem possuírem um profeta vivo, etc.
Partindo do principio que Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre (Hebreus 13:8), como podemos então crer, que Ele (você pode até pensar: mas estamos falando de Deus e não de Jesus. Para esses quero lembrar, que é um consenso dos estudiosos, que o Jeová do Velho testamento é Jesus Cristo), permitia que a humanidade realizassem obras no velho testamento, e não só permitia, como também ordenava, e que após o recebimento do novo testamento passou a considerar como abominação? Se assim é, precisamos acreditar que Deus não é perfeito, e que Ele próprio teve que se arrepender das coisas que fazia (Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa Números 23:19), na época em que vigorava o velho testamento. 
Se é impossível acreditarmos que Deus errou nestes mandamento que dava ao homem antigamente, precisamos então crer, que os mandamentos que Deus nos deu e nos dá, devem  ser seguidos estritamente até que Ele próprio peça que não sejam seguidos mais, seja por um período pequeno ou grande de tempo, dependendo das necessidades momentâneas para seguir seus propósitos. 
Porque é licito ao homem do velho testamento por exemplo pegarem em armas para conquistar a terra que Deus lhes deu, e não é licito que durante o novo testamento o homem pegue em armas para defender sua liberdade (física, religiosa, etc), se isso vir através de revelações de Deus? sim, pois são esses os motivos que fizeram com que os mormons pegassem em armas, sim, para se defenderem daqueles que os perseguiam por causa de suas crenças, e que os matariam num grande massacre se não se defendessem. No velho testamento, os Profetas receberam permissão de possuírem várias esposas (vejam por exemplo o caso de Abraão, Davi, Salomão, etc), com a intensão de que a prole do convenio abraâmico fosse aumentada, e se cumprisse assim a promessa de Deus a Abraão de que sua posteridade seria como as areias do mar. E por que o Senhor julgaria isso uma abominação no Novo Testamento, enquanto que era aceitável no período do velho? Sim, por que os mórmons seriam julgados por isso, quando o principal motivo desta ação seria a ordem de Deus (pois alegam ter recebido por revelação), para que as mulheres desta época não ficassem desamparadas pela perda de seus maridos durante a perseguição que sofreram e consequente morte de seus maridos, e também pelo mesmo motivo do povo antigo, ou seja, aumentar a prole que iria ser a base da igreja restaurada (de acordo com a fé mórmon)? Como podemos crer em um Deus imutável, e ao mesmo tempo acreditar que suas leis (ou regras) mudam com o passar dos anos? Se cremos num Deus vivo, por qual motivo achamos que Ele está impossibilitado de se comunicar com seus filhos, dando novas ordens, sim, ordens que Ele julga ser necessária para o cumprimento de seus propósitos?
No que diz respeito a crença dos mórmons de crerem que existe um profeta de Deus na terra para guiar a igreja através de revelação, qual seria o motivo de tamanha animosidade contra essa crença por parte dos não mórmons? Não foi assim desde Adão, não foi assim com Abraão, não foi assim com Samuel e com tantos outros? E não foi isso que no novo testamento Jesus pregou ao dizer a Pedro: Eu darei a ti as chaves do Reino dos céus; o que ligares na terra haverá sido ligado nos céus, e o que desligares na terra, haverá sido desligado nos céus” (Mt 16:19). 
Os mórmons continuam a crer no velho e no novo testamento, e creem sem sobra de duvidas que existe um só Deus, e que esse Deus é o mesmo tanto no velho quanto no novo testamento, e que esse Deus, nos deu ordens para seguir seus ensinamento através das santas escrituras, até que Ele próprio dê ordens, através de seu profeta, de que em algum momento, algo diferente seja feito, assim como já fez em outros momentos da história da humanidade na terra (exemplo: Vá, ataque os amalequitas e destrua completamente tudo o que eles têm. Não tenha dó nem piedade. Mate todos os homens e mulheres, crianças e bebês, gado e ovelhas, camelos e jumentos. 1Samuel 15:3)

Agora fica uma pergunta para você: E você, crê que Deus é o mesmo ontem, hoje e sempre? Ou crê num Deus mutável e variável?