segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Os Mormons são Cristãos?


Jesus Cristo no Mormonismo






Infelizmente existem ainda algumas pessoas desinformadas que pensam que os Mórmons não são Cristãos ou que os Mórmons não acreditam que Jesus Cristo é o Filho de Deus, que veio para a Terra para salvar todos os homens e mulheres que O aceitarem e seguirem os Seus mandamentos. De fato, o verdadeiro nome da Igreja Mórmon é A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Mórmons é apenas um apelido que os membros da Igreja ganharam por causa do livro de escrituras chamado O Livro de Mórmon, mas, de fato, os Mórmons acreditam em Jesus Cristo, em seu chamado divino e em sua ressurreição.


Nascimento

O nascimento de Jesus Cristo foi um evento miraculoso e também foi o evento central de toda a história da humanidade. Jesus Cristo nasceu de Maria na cidade de Belém, na Judéia. Maria estava desposada com José quando houve a condescendência de Deus. Condescendência significa o rebaixamento voluntário de uma pessoa. O Élder Bruce R. McConkie declarou: A condescendência de Deus (falando do Pai) consiste no fato que… ele se tornou o Pai pessoal e literal de uma descendência mortal nascida de uma mulher mortal” (Doutrina Mórmon, 2ª ed. [1966], 155).

O fato que Jesus Cristo tinha tanto características mortais quanto celestiais significava que ele podia cumprir com sua missão como Salvador do Mundo. Élder McConkie continua explicando: “A condescendência de Deus (falando do Filho) consiste no fato que… ele [Jesus Cristo] se submeteu a todos os desafios da mortalidade, sofrendo ‘tentações e dores corporais, fome, sede, e cansaço maiores do que o homem pode suportar sem morrer’ (Mosias 3:7), e finalmente sendo levado à morte…” (Doutrina Mórmon, 2ª ed. [1966], 155).

Néfi, uns dos profetas do Livro de Mórmon, falou de uma visão a respeito de Maria e o nascimento de Jesus , a qual ele recebeu de um anjo:

“E disse-me ele: Conheces tu a condescendência de Deus?

E disse-lhe eu: Sei que ele ama seus filhos; não conheço, no entanto, o significado de todas as coisas.

E disse-me ele: Eis que a virgem que vês é a mãe do Filho de Deus, segundo a carne.

E aconteceu que eu a vi ser arrebatada no Espírito. E depois de haver sido ela arrebatada no Espírito por um certo espaço de tempo, o anjo falou-me, dizendo: Olha!

E eu olhei e tornei a ver a virgem carregando uma criança nos braços.

E disse-me o anjo: Eis o Cordeiro de Deus, sim, o Filho do Pai Eterno!…” (1 Néfi 11:16:21).

Desde o início da humanidade, Deus prometera enviar a essa Terra o Seu Filho, que seria o Salvador do Mundo.

“E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Miquéias 5:2).

Na noite do nascimento de Jesus em Belém, um anjo apareceu aos pastores nos campos vizinhos do local do nascimento para falar-lhes sobre o acontecido.

“Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho.

E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor.

E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo:

Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:8-11).

Também, no Livro de Mórmon: Outro Testamento de Jesus Cristo, os profetas falaram a respeito disse e aguardaram ansiosamente o nascimento de Jesus Cristo. Cinco anos antes do nascimento de Jesus, um profeta chamado Samuel, que viveu no continente americano, foi chamado por Deus para preparar o povo para o nascimento de Jesus. Ele alertou a todos para que se arrependessem e acreditassem no Salvador. Samuel explicou que algumas coisas aconteceriam e que então eles saberiam que Jesus tinha nascido em Belém. Na noite anterior ao nascimento de Jesus houve grandes luzes no céu. Elas eram tão brilhantes que durante a noite não havia escuridão. Havia tanta luz na noite quanto durante o dia.

“E eis que uma nova estrela aparecerá, uma que nunca vistes antes; e isto também vos será por sinal.

E eis que isso não é tudo; haverá muitos sinais e maravilhas no céu.

E acontecerá que vós todos ficareis espantados e admirados a tal ponto que caireis por terra.

E acontecerá que todos os que acreditarem no Filho de deus terão vida eterna” (Helamã 14:5-8).

A Estrela sinalizando o nascimento do Salvador foi visto nas Américas bem como em Jerusalém. O Salvador havia nascido. Mesmo que os habitantes no continente Americano não pudessem ir ver a criança, eles sabiam que seu nascimento era de igual importância para eles.

No Novo Testamento, o apóstolo Mateus registrou que os reis magos do leste também visitaram Jesus e levaram presentes para ele.

Herodes, o rei vigente de Judá escolhido pelos Romanos, se sentiu ameaçado pelo nascimento do Rei dos judeus e ordenou que matassem todas as crianças menores de dois anos que vivessem em Belém ou em suas áreas circunvizinhas. Herodes ficou perturbado depois que ouviu a notícia do nascimento de Cristo porque, de acordo com a profecia, Jesus governaria Israel (ver Mateus 2:2 e Mateus 2:6).

Pouco depois do nascimento de Jesus, e por causa dos conflitos com Herodes e o governo, um anjo do Senhor instruiu a José que fugisse para o Egito com Maria e Jesus e retornasse mais tarde para Israel com eles.

Jesus nasceu em circunstâncias humildes. Em Lucas 2:7 podemos ler: “E deu a luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem”. Essas circunstâncias podem ser vistas como um presságio do ministério mortal de Cristo e seu sacrifício expiatório. Na Terra ele não era uma figura popular, mas ao invés disse, ele foi rejeitado por muitos homens. Ele “seguiu fazendo o bem” (Atos 10:38), mas ainda assim foi menosprezado por isso. A maioria do mundo não acreditava que Ele era o Salvador de toda a humanidade.



A Infância de Jesus Cristo



Muito pouco se sabe com relação à infância de Cristo até ele deixar seu lar para começar o seu ministério mortal. No Novo Testamento está registrado pelo apóstolo Lucas que, guiado por seu Pai, Jesus cresceu e se preparou para o ministério desde sua juventude. Lucas 2:40 declara: “E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele”.

Também está registrado no mesmo capítulo de Lucas que todo ano José e Maria e outros Judeus fiéis celebravam o Banquete de Páscoa em Jerusalém. Seu filho Jesus acompanhou-os quando ele atingiu a idade de 12 anos (Lucas 2:41-42).

Depois da celebração da Páscoa, Maria de José começaram sua jornada de volta a Nazaré quando eles perceberam que Jesus não estava com eles (Lucas 2:43-45). Eles o encontraram no templo judeu, aconselhando-se com os líderes de lá (Lucas 2:46). Está escrito que “todos os que o ouviam admiravam sua inteligência e respostas” (Lucas 2:47). Quando perguntado o que estava fazendo, Jesus respondeu: “Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” (Lucas 2:49), referindo-se ao trabalho espiritual do Pai Celestial.

Entende-se que, quando jovem, Jesus era um filho obediente para Maria e José. Lucas 2:51 diz que ele “lhes era sujeito” mesmo sendo o Filho de Deus. Também que “crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens” (Lucas 2:52). Como declarado, ele se desenvolveu de forma intelectual, física, espiritual e social.


Ministério Mortal



Durante a Sua vida mortal e antes de Seu sacrifício expiatório, Cristo ensinou o evangelho a todos os que queriam ouvi-lo, curou os doentes e realizou outros milagres, e organizou Sua Igreja na Terra. Jesus Cristo viveu uma vida perfeita para que toda a humanidade pudesse olhar para ele como um exemplo.

O Sermão da Montanha, uma lição do evangelho que Jesus deu para uma multidão de pessoas, está registrada em Mateus 5 e serve como um exemplo do desejo de Jesus de ensinar o Seu evangelho a todos.

Registros dos milagres realizados pelo Salvador estão espalhados pelo Novo Testamento. Podemos ler especificamente em Mateus 14:14 o seguinte: “E, Jesus, saindo, viu uma grande multidão e, possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos”.

Jesus Cristo também organizou a Sua igreja. Marcos 3:14 declara: “E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar”. O chamado dos doze discípulos foi uma parte integral da organização da Igreja de Cristo, o qual foi necessário pra ele poder completar seu ato final como o Salvador do mundo, a Expiação. Esse grande sacrifício incluía tomar sobre si mesmo todos os pecados da humanidade no Jardim do Getsêmane, e depois a crucificação e morte de Seu corpo mortal em uma cruz no Calvário.


Conclusão: Depois de tantas explicações a respeito de Nosso Senhor Jesus Cristo, tanto a respeito de sua origem celestial, quanto de sua permanência na mortalidade, é dificil poder dizer que os mormons não acreditam e seguem a Ele, ou seja, o fato de dizer que não são os mormons cristãos, parece ser completamente sem fundamento!!!

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